quinta-feira, 18 de junho de 2015

Além do Tempo: Entenda a próxima trama das seis.


Dorotéia (Julia Lemmertz) - Foi casada com um nobre, mas está falida. É mãe de Melissa (Paolla Oliveira) e Roberto (Rômulo Estrela). 

  Entenda a história:
Além do Tempo, a próxima novela das 6, que estreia no dia 13 de julho, vai levar o telespectador para uma viagem no tempo. A trama de Elizabeth Jhin se passa no século XIX, e retrata a história de um amor improvável, mas tão forte, tão forte, que nem a morte é capaz de abalar. Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso) são de classes sociais distintas: ela é uma jovem humilde, obrigada a viver no convento da cidade por imposição da mãe, Emília (Ana Beatriz Nogueira); já ele, um nobre, sobrinho-neto da poderosa Condessa Vitória (Irene Ravache), às vésperas de subir ao altar com a bela Melissa (Paolla Oliveira).


Lívia e Felipe se apaixonam no exato instante em que seus olhares se cruzam pela primeira vez. Viver essa paixão, porém, parece impossível, diante de tantos empecilhos. Além do compromisso do Conde, Lívia descobre que é neta da Condessa, inimiga número um de sua mãe, por ter provocado a separação dela de Bernardo (Felipe Camargo), o único filho da nobre. Vitória não aceitava o amor que seu herdeiro sentia pela artista mambembe, até que ele decide viver com a amada e abrir mão de toda sua riqueza.

Desesperada com a atitude do filho, a Condessa envia uma carta para a jovem Emília, dizendo que está disposta a aceitá-la como nora. Bernardo desconfia das boas intenções e vai encontrar a mãe no lugar da amada. Uma grande tragédia acontece no caminho, e Bernardo é dado como morto

O encontro de Lívia e Felipe desenterrará segredos escondidos por anos e reencontros, até então, inimagináveis.

 A novela estreia dia 13 de julho.

Fonte: Gshow

sábado, 16 de agosto de 2014

Julia Lemmertz no Criança Esperança

Julia Lemmertz participou da gravação do Criança Esperança! Confiram as fotos:


 


Não percam! O Criança Esperança vai ao ar logo após "Império"! 
Fonte: EGO, QUEM.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

NAS BANCAS! Julia na Contigo

Julia Lemmertz opina sobre final de Em Família:
'Por mim, Helena acabaria sozinha'
A atriz chega aos 51 com um corpaço de dar inveja, feliz no amor e estrela da novela das 9

Julia Lemmertz, 51, indicada na categoria de Melhor Atriz do 16º Prêmio CONTIGO! de TV, resume como "parceria de vida" o combustível que move seu casamento com Alexandre Borges, 48, há 21 anos: "Nossa relação está na maioridade, já passou pela infância e pela adolescência. Temos muita história. Somos independentes, com os filhos criados, se não valesse a pena, não teria por que estarmos juntos", reconhece ela. Mãe de dois - Miguel, 13, e Luiza, 26 -, a atriz não se vê tendo outro filho, mesmo adotado. "Alê fala em adoção, já teve época de falar mais. Só que a gente vai ficando meio cansado. Criança pequena dá trabalho", explica ela. Apesar disso, diz que não vê a hora de ser avó. "Vou enlouquecer. Sou capaz de largar tudo para cuidar do meu neto."

Protagonista da novela Em Família, Julia surpreendeu o público recentemente ao exibir uma impressionante boa forma em cena sensual da trama de Manoel Carlos. Um corpo moldado por anos de alimentação regrada (nada de enlatados, embutidos e refrigerantes), trabalho de alongamento, meditação ("Que me ajuda na concentração e melhora o sono") e atividade física constante. A mais recente paixão é o stand-up paddle. "Só preciso de um mar calminho", diz ela, que já fez ioga e malhação, mas gosta mesmo é de caminhar com o marido pela Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio.

Em casa, Julia contraria a torcida que arrisca um final feliz para sua personagem Helena, a última do autor. Alexandre e Miguel querem que a personagem termine ao lado de Virgílio (Humberto Martins, 53) e não com Laerte (Gabriel Braga Nunes, 41). Já Luiza, que é filha de sua união com o produtor Álvaro Osório, 62, não participa desse momento porque mora em São Paulo, onde faz teatro no Centro de Pesquisas Teatrais (CPT), do diretor Antunes Filho, 84. "Por mim, Helena acabaria sozinha. Laerte cumpriu a pena dele, viajou, estudou, casou, teve sucesso na vida. E Helena ficou na sola do sapato sempre. Ela fica com Virgílio para tentar reparar uma coisa do passado", avalia Julia.



A atriz se identifica com Helena em alguns pontos. "Minha personagem é uma mãe dedicada, amorosa, acho que também sou. É meio mãezona de todo mundo. Tem o mesmo pavio curto que eu, às vezes, também tenho. É impaciente e eu também sou...", detalha. Mas a atriz faz uma pausa e critica o senso de justiça da protagonista de Em Família: "Ela é muito justiceira no sentido de que as coisas sejam reparadas. E na vida nem sempre é assim. Tem o meio-termo". E prossegue: "Ela tem uma mágoa, um ressentimento guardado que eu não tenho. Não deixa que o tempo cure as feridas. Sou justamente o contrário. Prefiro que as coisas tenham a importância que têm no momento em que estão acontecendo. E pronto. Amanhã é outro dia, mas o que está acontecendo é agora", ensina.




Infância nos camarins

Para Julia, os fortes confrontos de Helena com a filha, Luiza (Bruna Marquezine, 18), podem ser resultado do excesso de mimo que a garota recebeu. "É o que a estraga", sintetiza a atriz. "Eu não fui mimada, não. Fui amada pela minha mãe, pelos meus pais (os atores Lilian Lemmertz e Lineu Dias, ambos já falecidos). Eu ficava nos camarins ou com meu pai, quando só minha mãe estava em cartaz. Ia para casa da minha avó, passava umas temporadas lá. Mas nada sofrido, tudo bom. A gente sobrevive a tudo", relembra.

Como mãe, ela garante que não enfrenta esse dilema. "Tive quase dois filhos únicos. Foram duas crianças muito bacanas, nunca me deram trabalho. Miguel e Luiza são muito sensíveis, do bem, amorosos, companheiros da gente. Entendem o trabalho, a loucura que é ser ator e, quando podemos, ficamos todos juntos."

Julia confessa o desejo de se tornar avó. "Não penso ainda em cobrar um neto de Luiza, apesar de eu ter sido mãe aos 24", diz. Mas isso não impede de ela imaginar sua reação quando tiver que desempenhar o papel. "Sou capaz de deixar Luiza trabalhar e ficar em casa com o bebê. Vou ficar completamente louca. Vou ser como Renata Sorrah (67), que ficou assim quando nasceu o Miguel (7), o primeiro neto dela", brinca.

Julia sabe que, quando ficou grávida pela primeira vez, vivia uma situação diferente de sua filha. "É outro tempo. Com 23 anos eu já não tinha mais a minha mãe e já trabalhava desde os 18. Luiza está fazendo uma carreira diferente de mim. Com 25 está no início profissional. Ainda vai demorar para engravidar. E Alê não está preparado para ser avô. Vai ser demais para ele", diverte-se.


Apesar do mito de que filho homem sempre se identifica mais com o pai, Julia não tem o que reclamar da relação com Miguel. "Ele fala tudo para mim. A gente conversa muito, somos muitos sinceros, parceiros." Mas admite que há confidências que são feitas com o pai. "Eles têm uma identificação grande, os dois têm o mesmo humor e são bem parecidos." Ela acrescenta que o garoto é muito extrovertido e já manifesta o que quer ser profissionalmente. "Outro dia falou que queria ser repórter, depois Homem do Tempo, ou então ser o editor-chefe do Jornal Nacional. O ídolo dele é William Bonner (50). Já vai para chefe (risos). Eu digo: 'Seja lá o que você for fazer, tem de estudar, ter formação e responsabilidade'."



"Ele é incrível"

Julia Lemmertz define com uma frase seu casamento com Alexandre Borges, que chega aos 21 anos: "É o amor e a vontade de ficar junto". Do relacionamento, eles tiveram um filho, Miguel, 13. "Ainda está valendo a pena, por isso estamos juntos. É uma parceria de vida. Temos muita história. Somos independentes, com os filhos criados, se não valesse a pena não teria por que estarmos juntos. Tem de ter uma vontade para que a coisa aconteça", explica ao falar do casamento. Julia acredita ainda que, quando uma relação chega à maioridade, o que se vê pela frente são novas descobertas a dois. "Agora mesmo queremos fazer um projeto de teatro ou de cinema juntos. Gosto e sinto falta de trabalhar com Alê. Ele é incrível!", elogia.

 atriz diz que ela e o marido se dedicam à manutenção do romantismo na relação. Mas admite que esse clima não é o mesmo do início do relacionamento. "Claro que muda. É de fases. Agora eu estou em um período em que ando trabalhando muito, gravando muito, então não vejo ninguém. Mas a gente entende que é um momento, uma fase, que logo mais isso passa, a gente viaja e retoma a nossa vida."


Atualmente, Julia anda muito orgulhosa da recente estreia de Alexandre como diretor teatral, na peça Uma Pilha de Pratos na Cozinha, de Mário Bortolotto, que estreou no Rio de Janeiro. Mas não tem a pretensão de seguir os mesmos passos. "Mal dou conta de mim mesma, de ser atriz. Tenho um marido que dirige, isso já está ótimo." Julia dá uma gargalhada ao saber que o marido é defensor da tese de que aos 50 anos aparecem bons personagens, mas já não dá mais para encarar uma balada. "Até daria, mas a conta vem 'detalhada' no dia seguinte. Sua cara não vai estar boa...", diz Julia rindo. A atriz, portanto, não é de noitadas. "Não sou de sair, de beber. Só vou fazer isso, ir a uma festa, dançar, se, no dia seguinte, não tiver trabalho."

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Julia: Capa do Extra


Julia Lemmertz mergulhou no mar de contradições de sua personagem e, reconhece, sai dele diferente. Não se afogou. Ao contrário, aceitou o mistério de ser Helena, a dor e a delícia. Apesar do percurso errante da protagonista de “Em família”, do tipo “ame-a ou deixa-a”, a atriz não fez desta conversa um instrumento de lamentações nem falou em desafio, essa palavra de luxo — uma espécie de resposta-padrão para atores descreverem trabalhos difíceis. Inteira no papel, defendeu seu drama, e sobressaiu ao quebrar a regra, surgindo de calcinha e sutiã quando Helena, numa bebedeira até então improvável, seduz Virgílio (Humberto Martins). Na ficção, a atitude levou à noite de amor do casal, antes brigado. Fora dela, trouxe, enfim, o calor do público.

— Quando li aquilo, falei: “Ai, meu Deus, me ajude”. Tentei fazer uma aula de pilates um dia antes, mas não deu. Escolhi a calcinha e o sutiã que ficavam melhor para mim, e combinei que não teria essa coisa de ficar dando voltas — confirma Julia sobre o momento de malícia, um dos assuntos mais comentados do Twitter quando foi exibido: — Se teve uma cena em que me diverti foi essa. Ela passou a história toda sofrendo e, ali, era uma comédia romântica. Sabia que ia causar uma celeuma.
De repente, não mais que de repente, o corpo da atriz ficou em primeiro plano. E Helena, cujo o passado a mantinha refém de uma ciranda de amargura, desabrocha, com faíscas de desejo. A boa repercussão da cena abriu caminho para uma outra, ainda não exibida, mas já escrita por Manoel Carlos, que deixa um depoimento no fim do texto. Nela, à flor da pele, o casal transa no haras de Shirley (Vivianne Pasmanter):


— Isso daí eu já acho forçação de barra, porque eles estão de bota, calça cumprida. Não rola. A gente sempre dá uma dichavada. Vai ser um beijo, um amasso. Não é uma cena escrita como a outra, essa vai junto no decorrer da trama. Uma cena de amor na relva não vai rolar. Não é para tanto.

A despeito da função dramática, as sequências formam a moldura ideal para realçar a boa forma da atriz, de 51 anos. Mas a luz jogada sobre o assunto é prontamente dissipada. Sempre com respostas em que firmeza e singeleza convivem sem estridência, ela desmonta a vaidade e, diante do quebra-cabeça proposto, destaca a peça fundamental.



— Claro que você quer se sentir bonita, quer estar bem. Mas isso não vem à frente de um trabalho. Adoro que as pessoas achem que estou ótima. E eu estou bem mesmo. Mas estou bem para mim. Não foi: “Ah, vou ficar pelada na novela e preciso estar bem”. Nunca pensei que isso fosse acontecer, mas preciso estar pronta. Estou viva, com tesão, querendo fazer um trabalho legal. Sou grata por tudo. Meu corpo é meu instrumento real, mas não vou ficar assim o resto da vida. Não sou o Dorian Gray (personagem do livro do escritor irlandês Oscar Wilde), um retrato na parede que não envelhece.

Não se trata de uma ideia soprada ao acaso. O pensamento sobre o correr do tempo e as marcas carregadas por ele conduzem a atriz ao desejo de um futuro pleno e muito vivo: envelhecer sem perder a ternura, sem perder a expressão. Principalmente, sem se perder. Satisfeita aos 50, sem plástica ou botox, mas com mais de 30 anos de meditação na bagagem, amansando os dias difíceis, Julia quer da velhice a coragem para os novos trabalhos; deixa de lado, assim, o reflexo da neurose, as brigas com a idade em frente ao espelho.

(...) 

Perto do fim — a novela termina dia 18 de julho — a sina de ser torta na vida parece vestir Helena com propriedade. E não é esse mesmo o feitiço dela? Maneco já havia alertado sobre sua heroína: “Todas foram julgadas com muito rigor”. Talvez numa opção lúdica de autopreservação, Julia afirma não ter acompanhado nas redes sociais os comentários, nem sempre favoráveis, em torno da trama.

— É difícil você gostar de uma personagem que todo mundo está contra, o marido, a mãe e a filha. Ela é quase uma Geni (a trágica personagem de Nelson Rodrigues). Ela não dá o braço a torcer, e isso foi uma coisa que me ajudou, porque sempre achei que ela tinha razão. Acho um absurdo essa história do Laerte (Gabriel Braga Nunes) ficar impune, que tudo bem Luiza (Bruna Marquezine) ficar com ele. Que filha é essa que casa com o homem que fez aquilo com o pai, que causou aquela dor na mãe? Eu entendo Helena cem por cento — destaca a atriz, que comenta a reação da audiência:

 — Não fiquei me atendo a isso. Tentei dar coerência à personagem com a minha interpretação, juntando os cacos emocionais dela. Pelo menos não me tacaram pedra. Não senti uma coisa destrutiva, que não gostaram de mim pessoalmente ou do meu trabalho. Sinto que as pessoas 
tiveram um carinho.
Cercada de laços afetivos fortes, “Em família” estreou como uma saudação a Lilian Lemmertz, sua mãe e primeira Helena (em “Baila comigo’’, de 1981), e anunciava a última novela de Maneco. Julia percebeu que construir uma nova mulher significaria, entre outras coisas, se desvencilhar dessas referências.

— Sei da homenagem a minha mãe e ao Maneco. Mas sou eu, é para honrar o meu trabalho que a novela é importante. No frigir dos ovos, quando se liga a TV às 21h, é minha cara que está ali. O ator é transparente, dá para ver se ele não está a fim. Entrei com essa emoção toda, mas depois, vi que tinha que reafirmar a atriz que pensava ser, o porquê estou na profissão, para chegar aqui às 7h e sair às 21h e não cansar — salienta ela, que bancou sozinha a festa do capítulo 100 da trama para equipe e elenco.
Seus sentimentos de ordem — algo entre o tesão absoluto e a atenção constante — a mantiveram não somente imersa no labirinto de ser Helena, mas a colocaram como porta-voz da novela, uma operária a serviço do bem-estar da trama. O exercício envolve decorar e gravar, conceder entrevistas, mas também unir, aconchegar, brigar pela obra. De opiniões fortes, Julia analisa o caminho percorrido por “Em família”:



— Novela tem que ter história, drama, romance. Não dá para achar que é clipe e cenas de ação, porque isso é outra coisa. O público quer ver folhetim. O Maneco resistiu muito em não responder a essas críticas. Ele tinha uma novela na cabeça, boa ou ruim, certa ou errada, era um novelão. Talvez se tivessem deixado ele fazer... Essa coisa de grupo de discussão, conserta dali, muda de lá, acaba que você descaracteriza um trabalho. Mas não adianta falar sobre isso. Fizemos a melhor novela que podíamos fazer. Entrei tão imbuída de coisas boas que me recusei a largar esse bastão da positividade.

Essa natureza conciliadora, a busca pela harmonia, se apresenta como um traço marcante da atriz. Se as tem, Julia tratou de camuflar suas excentricidades. Não banca a estrela, embora tenha porte. Uma ida ao Projac comprova isso. No caminho para fazer as fotos desta reportagem, a atriz ia sendo abordada, uma breve prosa com Marcius Melhem, um aceno para Isis Valverde e Reynaldo Gianecchini, até uma declaração de Ricardo Blat: “Julinha, eu te amo”, gritou o ator, enquanto se deslocava num carrinho, chamando a atenção da atriz. O jeito dócil, porém, não trai sua natureza reservada. Casada há 21 anos com Alexandre Borges, Julia procura preservar ao máximo o relacionamento com o ator, eventualmente bombardeado por supostas crises.

— As pessoas se preocupam mais com nosso casamento do que a gente. Nosso casamento é para a gente, sempre foi. Se existe até hoje, é porque ele é bom. Não há segredos, é o dia a dia, você ter 
sonhos renovados, identificações, vontade de estar junto, ter amor, acima de tudo. É difícil você não pensar em criar uma coisa para sempre, mas o para sempre é o agora. E quando você vê, passaram 20 anos. A gente sabe que pertence a um lugar comum. Mas não fazemos planos para daqui a 20 anos. Espero estar viva, em primeiro lugar. A gente nem pensa assim porque é muito longe — explica Julia, que protagonizou com Alexandre histórias intensas, verdadeiras discussões de relacionamento, na peça “Eu sei que vou te amar” (1994) e no filme “Um copo de cólera” (1999): — A gente estava vivendo um momento tão incrível, o início do nosso relacionamento, uma outra vibe, que a gente podia fazer qualquer coisa, que nada daquilo importava. É o grande barato de ser ator: você viver o ódio, a loucura, e estar vivendo o idílio na vida pessoal. Depois que o Miguel nasceu (o filho de 14 anos do casal), a gente passou a fazer menos coisas juntos, até para se render. Enquanto um estava trabalhando, o outro estava em casa.

A maternidade, aliás, revela muito sobre a atriz. Luiza Lemmertz (do seu relacionamento com o empresário Álvaro Osório), recorda, agora com graça, seu período de adolescência. A fase de inquietações, foi para ela também o momento de se trancar num universo particular, ao qual a mãe não tinha acesso. Coube a Julia exercitar a paciência e o amor devotado.


— Fiquei muito comigo, porque precisava descobrir as minhas coisas. Fiquei silenciosa, quieta, chata. E ela, tadinha, tentava de tudo, queria saber o que estava acontecendo. Não dava certo (risos). Essa coisa de mãe e filha, duas mulheres amigas, só aconteceu quando fui para São Paulo (aos 20 anos) — lembra Luiza, de 26, que compartilha a mesma profissão da mãe e tem o mesmo nome da personagem de Bruna Marquezine na trama: — Rolou muito de me perguntarem por que eu não fazia a novela. Era chato de ouvir. Mas não consigo enxergar a gente na mesma situação da novela, não tem nada a ver com a gente.
Mas dividir a cena com a mãe é um “desejo alucinante” e que começa a ser desenhado. Ainda não aconteceu, segundo Luiza, devido ao seu processo de atriz ainda em construção e por falta de tempo. E, sim, é preciso achar o texto! Do seu lado, Julia se prepara para se despedir de Helena, deixá-la em seu mar de contradições (boiando, quem sabe) e nadar em outras águas. No dia a dia, significa, entre outras coisas, curtir as férias do Miguel.

— Como se diz no futebol, vou tirar o meu time de campo — afirma Julia, que entrega, sem titubear: — Encararia outra protagonista. Depois dessa, encaro qualquer coisa. Comecei essa novela me atirando de um avião, a 12 mil pés, para não deixar dúvida que poderia fazer. É isso: você tem que se atirar mesmo.

‘Quando pensei na última Helena me lembrei da primeira’

‘Julia é uma atriz completa. Transita, com a mesma desenvoltura, no cinema, no teatro e na TV. Colhe o sucesso nas três atividades, aparentemente idênticas, mas que guardam uma sensível diferença na utilização da voz e do corpo. É comum ouvirmos alguém criticar uma atriz num filme, dizendo ‘ela está muito teatral’. E o teatro — pai e mãe da arte de representar — passa a ser citado como um defeito. Por que isso acontece? Pela má utilização das ferramentas que cada uma das funções exige. Não é fácil alcançar esse equilibrio. Julia alcança. E quando a vemos no teatro, no cinema ou na TV, percebemos sua intimidade com os deuses que abençoam e protegem os grandes artistas. Não basta o talento. O que faz a diferença é a bagagem cultural. E no caso da Julia, a que se traz do berço, não fosse ela filha de Lilian Lemmertz e Lineu Dias, dois dos mais representativos nomes da arte de representar. Por tudo isso, quando pensei numa última Helena fechando o ciclo de oito protagonistas, obviamente me lembrei da primeira, a que criou comigo o personagem: Lilian Lemmertz, em ‘Baila comigo’. Por todas essas razões o nome da Julia surgiu naturalmente para encabeçar o elenco de ‘Em família’. Fiz o melhor que pude, mas sei que ainda fiquei devendo muito a essa grande atriz. Que ela me perdoe”. Manoel Carlos

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Julia e Alexandre no Domingão do Faustão


O casal de atores Júlia Lemmertz e Alexandre Borges foram os convidados do Divã do Faustão deste domingo, 27/04. A dupla usa a sua experiência de vinte anos de casados para responder às dúvidas inusitadas do público sobre os seus relacionamentos amorosos. Faustão pergunta o segredo da relação duradoura entre eles. "Eu tento fazer o melhor para ela. É isso", resume Alexandre Borges, para os aplausos do público.

O casal Monique Doria e Rafael Hayner falam sobre o ciúme entre eles. Segundo Hayner, a Monique quase enlouquece com tanta dependência do parceiro, e monitora toda a vida virtual dele. "Mas só tenho olhos pra ela. Alexandre, você sofre muito assédio, como você prova para a Júlia que ela é a mulher da sua vida?", pergunta o jovem. Borges explica sobre os cuidados que deve se ter na internet. "Eu tomo muito cuidado com internet. Isso pode gerar ciume, a linguagem da internet, as fotos...", entrega Alexandre, que emenda: "O tratamento com as pessoas em volta não pode mudar só porque você é casado".

E provando que o bom humor também entra na receita para a felicidade do casal, Júlia aproveitou o momento para fazer uma declaração: "Eu peço desculpas aqui, publicamente, por fazer você levantar cedo todo os dias. Às vezes eu coloco o despertador pra tocar mais cedo, mas ele toca e eu não acordo. Quem acorda é o Alexandre! E eu acho isso sacanagem. Então, eu peço desculpas", ela diz, para as risadas da plateia.

Clique aqui, seja redirecionado a nossa página do facebook, e veja os videos do programa

Fonte: Gshow

quinta-feira, 20 de março de 2014

Julia Lemmertz ganha festa surpresa no aniversário e homenageia Paulo José.

As gravações de Em Família tiveram de parar nesta terça-feira, dia 18 de março, para homenagear duas grandes atrizes da televisão brasileira. Se Giovanna Antonelli comemorou a data brincando ao presentear Tainá Müller com o primeiro pedaço de bolo, Julia Lemmertz não ficou atrás e homenageou um outro colega de elenco: Paulo José. O ator ainda ganhou um selinho da aniversariante. Que moral! 



Além disso, elas receberam recados dos colegas de trabalho! 
(Clique para ampliar)




Fonte: gshow.com

segunda-feira, 17 de março de 2014

Feliz Aniversário, Julia!


Finalmente o dia 18 chegou! Por mais clichê que pareça essa frase, é a verdade mais real que existe: o aniversário é seu, mas nós ganhamos o presente: você! Nem todo mundo é agraciado com a dádiva de ser fã de uma pessoa tão especial quanto você. Sempre estaremos ao seu lado, sempre iremos torcer por você. Sempre iremos nos orgulhar de você (S.E.M.P.R.E!), porque você é um ser humano incrível e que só nos faz bem! 

Feliz Aniversário, Julia! Nós queremos que você seja feliz, que tenha saúde, amor e paz! O resto, com certeza, a vida se encarrega de te dar. Você merece tudo, o mundo! Desejamos que todos os seus sonhos e planos se realizem e que Deus te abençoe infinitamente mais! Você é uma pessoa iluminada, uma pessoa que nos traz risos, sorrisos e muita alegria! E que seu dia seja cheio de sorrisos, surpresas e tudo de mais lindo! Que você sinta daí todos os abraços que nós gostaríamos de te dar hoje! "Você é tão maravilhosa, que Deus ilumine a estrela que és"





 FELIZ ANIVERSÁRIO, NOSSA ESTRELA! Amamos muito você.