quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

‘Não dou bola para fofoca’, diz Julia Lemmertz

Julia Lemmertz está no meio de uma polêmica com Esther, em “Fina estampa”. Afinal, ela gerou uma filha que não tem nenhum de seus genes. Diante desse imbróglio, já que Beatriz (Monique Alfradique), a dona do óvulo implantado na estilista, vai saber da origem do bebê, a leitora Janaína Moreira aproveitou a presença da atriz no “Você entrevista” desta semana para saber quem ela considera a mãe verdadeira de Vitória: Esther ou Beatriz?
— Esther pariu essa criança, gerou por nove meses, amamentou... É dela, mas, geneticamente, é da Beatriz. Sou inclinada a dizer que filho é de quem cuida — afirma Julia.
O que você faria se estivesse no lugar de Beatriz: saber que tem uma filha biológica com o homem que mais amou na vida?(Maria Aparecida Jorge)

Eu ficaria muito mexida, mas confesso que não sei realmente o que faria. Filho da gente nasce da nossa barriga, nascendo de outra... É muito difícil de imaginar!
Você tem uma filha de 23 anos e um filho de 11. Agora que está contracenando com um bebezinho, não dá vontade de ter mais filhos? Tem vontade de adotar? (Amália Martins)

A bebê que faz a Vitória é uma fofa, me lembro muito da delícia que era ter um e do trabalho que dava. Faria tudo de novo, mas não agora. Eles estão crescidos, em outras fases, não sei se teria esse pique. A gente trabalha muito, os horários são loucos, estou feliz com a minha família. Adotar eu acho bacana, mas a dedicação para criar não é a mesma, não sei se seria capaz agora.
Alexandre Borges disse, numa entrevista, que fica desconfortável e com ciúme de suas cenas românticas com Dan Stulbach. Já aconteceu isso com você em relação a seu marido? (Juliana Sampaio Pedroso)

Sinto ciúme sim, mas, se a cada trabalho eu me manifestar quanto a isso, vai ser impossível viver com ele. A gente sente, mas fica frio. É o nosso trabalho e temos que ter respeito, confiança e segurar essa onda, porque ciúme é um sentimento muito ruim para todos.
Como você mantém sua privacidade? Alguma notícia sem fundamento já atrapalhou a rotina da sua família? (Ana Maria Oliveira)

Lido com tranquilidade e não me abro completamente. Acho que nem tudo tem que ser dito sobre a sua vida pessoal e íntima. Nunca me aborreci seriamente. Também não dou bola para fofoca. Da minha vida cuido eu, e ficar calado é a melhor atitude
.
Tem vontade de trabalhar de novo com seu marido em uma novela? (Marcelo Ferreira)
Tenho muita! Adoro trabalhar com ele, é um grande companheiro, inspirador.
Adorei a sua atuação como Genésia em “Porto dos milagres” (2001). Como foi fazer essa personagem que era superbeata e, no fim, se transformou radicalmente? (Mariana Antares)

Eu adorei fazer. É uma das novelas que eu mais gostei de fazer. Ela era engraçada e tinha aquele quê de realismo fantástico. Eu me diverti muito.
Você é filha de dois atores (Lilian Lemmertz e Lineu Dias). Isso influenciou você a escolher sua profissão? (Pedro Ivo Nogueira Silva)

Sempre tem uma influencia para o bem ou para o mal. Mas eles eram muito bons no que faziam. Mais do que uma influência, eles foram uma inspiração.
Que imagem você guarda da sua mãe e do seu pai? Como era a relação de vocês? (Elvira Akchourin do Nascimento)

Quando minha mãe morreu, eu tinha 23 anos. Éramos muito próximas, amigas e eu filha única. Senti muito a partida dela, estávamos começando a trocar ideias sobre o trabalho e tal. Meu pai e eu também éramos próximos e ele foi muito importante no meu crescimento profissional e intelectual. Era uma pessoa incrível e convivemos bastante até sua morte em 2002. Me faz uma tremenda falta, mas me sinto muito feliz por ter tido a sorte de ter nascido deles.
Sua mãe fez a primeira Helena de Manoel Carlos há 30 anos. Como está sua expectativa em dar vida à última Helena do Maneco? (Marcos da Rocha)

É muito bonito o Maneco ter tido a ideia do fechamento desse ciclo. Tenho a intuição de que vai ser muito especial.
Que fim você reservaria para Esther? (Rafaela Souto Leite)
Que ela consiga criar a filha e ser feliz. Esther é uma pessoa do bem, uma verdadeira batalhadora, merece colher os frutos dessa batalha, amar e ser amada.

Fonte: extra.globo.com

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